CARAMBA, NÃO É TODO DIA QUE SE VEM A PARIS! | Fábio Kerouac
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Paris não é apenas a Torre Eiffel ou a Champs-Élysées…
É também a decadente Chinatown francesa e o Boulevard Ornano, com suas barracas de camelôs e frangos baratos a 3 euros em lanchonetes de marroquinos, tunisianos ou argelinos.
A Cidade Luz ainda é o refúgio de pedintes e batedores de carteiras pelas ruas, personagens que os filmes e a televisão não costumam mostrar. No inverno de 2023, pude constatar isso pessoalmente, e percebi que Paris não é feita apenas de seus pontos turísticos. Decidi explorar além deles, sem receios de ser feliz, mas com o temor de ter a carteira furtada, mesmo transitando como igual entre afro-franceses, negros como eu, ou argelinos, tunisianos e marroquinos no 18º Arrondissement, um dos bairros mais perigosos da cidade, onde fiquei hospedado em um hotel barato.
“É melhor passar fome em Paris do que em Bangu?”, me perguntei, lembrando de uma frase dita numa novela da TV Globo nos anos 80, e fiquei na dúvida. Como não passei por esse risco, algo que o escritor Ernest Hemingway viveu na capital francesa, pude observar, de certa forma, do alto, o outro lado de viver em Paris – um lado que as agências de turismo não vendem, mas que existe lado a lado com o glamour de estar nessa cidade.
Dimensão: 14x21cm
Páginas: 174
Gênero: Viagens, turismo, vivências